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Revolução Industrial no Brasil e no Mundo

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Dá-se o nome de Revolução Industrial a uma série de mudanças nas atividades produtivas, iniciadas por volta de 1760 na Inglaterra. Naquela época e nas décadas seguintes, o processo de produção foi acelerado por uma sequência de invenções cujo ponto central era a utilização do vapor como força motriz.

A evolução técnica foi o cerne da Revolução Indus­trial, mas não seu elemento único. Considerando que o termo revolução, em seu significado histórico, indica um conjunto de transformações profundas, a Revolução Industrial corresponde plenamente a essa acepção.

No plano técnico, houve alterações não apenas na produção de bens de capital (máquinas, equipamentos) e de artigos de consumo, como também nas técnicas agrí­colas e nos meios de transporte. Mas, acima de tudo, a Revolução Industrial foi marcada pelas modificações econômicas e sociais. E acarretou ainda mudanças no campo político, intelectual e comportamental.

A Revolução Industrial foi, portanto, um aconteci­mento histórico de enorme amplitude, implicando transformações tão extensas que merecem ser denomina­das revolucionárias.

As mudanças tecnológicas, econômicas e sociais registradas entre 1760 e 1860 correspondem à Primeira Revolução Industrial. O período caracterizou-se pelo uso das máquinas a vapor, feitas de ferro e tendo como combustível o carvão mineral.

Na década de 1860, o trinômio vapor-carvão-ferro começou a ser substituído pela eletricidade, petróleo e aço, dando início à Segunda Revolução Industrial.

Etapas da atividade industrial


A palavra indústria é de formação latina; em seu sentido original, indicava o modo de transformar maté­rias-primas em produtos a ser utilizados ou consumidos. Nessa acepção, a indústria abrange três processos: o artesanato, a manufatura e a maquinofatura - sendo os dois primeiros anteriores à Revolução Industrial.

O artesanato é a forma mais simples de indústria. Nele, todas as fases da produção são realizadas pela mes­ma pessoa. Por exemplo: na tecelagem, quem produzia fios também os tecia. Como o artesão trabalhava em ca­sa, auxiliado apenas pela família, esse tipo de atividade industrial é conhecido como sistema doméstico de produção.

A manufatura representa um estágio mais avança­do da atividade industrial. Nela, um certo número de tra­balhadores é concentrado no local da produção, onde ocorre uma divisão do trabalho ou especialização: o processo produtivo é segmentado e cada trabalhador passa a executai- uma tarefa específica, sem precisar se deslocar ou trocar de ferramentas. Com isso, há um ganho de produtividade. As manufaturas surgiram na Europa Ocidental durante a Baixa Idade Média, impulsionadas pelo Renascimento Comercial e Urbano.

A maquinofatura, que caracteriza a Revolução In­dustrial, distingue-se pelo emprego de máquinas, as quais substituem tanto as ferramentas dos artesãos como os equipamentos utilizados nas manufaturas.

Devemos portanto lembrar que a palavra indústria pode, eventualmente, ser aplicada a situações anteriores à Revolução Industrial. Claro que, nesses casos, ela terá o sentido de artesanato ou de manufatura - nunca o de maquinofatura.

No artesanato, o produtor gozava de certa indepen­dência, graças à propriedade dos instrumentos de produção. Com o advento das manufaturas, muitos trabalhadores domésticos autônomos tomaram-se assalariados. Dei­xaram de comprar matéria-prima e de ter ferramentas próprias, as quais passaram para o controle de seu empregador (geralmente um grande comerciante que também era dono da manufatura). Dessa forma, o ex-artesão receberia apenas o pagamento de seu trabalho, sem qualquer participação nos possíveis lucros resultantes da venda dos produtos.

Uma variante do sistema doméstico de produção, surgida com o Renascimento Comercial e Urbano e que sobreviveu durante um longo período, foram as oficinas artesanais. Nestas, o proprietário trabalhava juntamente com alguns empregados, os quais recebiam salários ou, em certos casos, tinham participação nas vendas. Esse foi o sistema disciplinado pelas corporações de ofício da Baixa Idade Média.

Na Idade Moderna, apesar da crescente importância da manufatura, o sistema doméstico de produção e as oficinas artesanais continuaram a existir, embora em condições cada vez mais precárias.

Fatores da Revolução Industrial Inglesa


Diversos fatores contribuíram para fazer da Inglaterra o país pioneiro na industrialização. Além dos elementos propriamente técnicos (inventos relacionados com a produção têxtil, aperfeiçoamentos na metalurgia e emprego do vapor como força motriz), devemos consi­derar aspectos econômicos, sociais, políticos e mentais.

O fator fundamental para a Revolução Industrial ter começado na Inglaterra foi de ordem econômica: a grande acumulação primitiva de capitais realizada pela burguesia do país na Idade Moderna.

As práticas mercantilistas carrearam para a Inglater­ra uma imensa quantidade de ouro e prata (metais amoedáveis, portanto equivalentes a dinheiro), acrescida de outras formas de acumulação, como a pirataria e o tráfico negreiro. Essa disponibilidade financeira iria facilitar os investimentos na indústria.

Por outro lado, desde o Ato de Navegação de 1651, e sobretudo após vencerem a Holanda (até então a potência marítima hegemônica), os ingleses expandiram seu co­mércio em escala mundial. A supremacia naval assegurou-lhes o domínio das rotas oceânicas e, consequentemente, dos mercados consumidores e fontes de matérias-primas.

Outro aspecto econômico foi o fato de a Inglaterra, apesar de relativamente pobre em recursos minerais, possuir abundantes jazidas de ferro e carvão - este último necessário como combustível para produzir vapor, mas ainda mais importante na metalurgia do ferro.

Entre os fatores sociais da Revolução Industrial, o mais relevante foi a ascensão da burguesia inglesa, tanto em termos de força econômica como de poder político e prestígio social. Tal ascensão teve duas causas interli­gadas: o enriquecimento proporcionado pela expansão do comércio e a vitória contra o absolutismo, alcançada com as Revoluções Inglesas do século XVII.

Outro destacado fator socioeconômico foi a enorme disponibilidade de mão-de-obra, pois um grande número de desempregados (os quais Marx chama de exército de reserva) inibe as reivindicações de quem estiver contratado e mantém os salários baixos, aumentando os lucros dos empresários.

À época da Revolução Industrial, havia nas cidades inglesas milhares de pessoas sem trabalho - em sua maioria, deslocadas das áreas rurais por força dos cercamentos. Estes haviam começado no século XV, com a finalidade de proteger as áreas cultivadas contra a voracidade dos reba­nhos de ovinos. No século XVIII, o processo de cercar os campos intensificou-se, em detrimento da classe dos yeomen - pequenos produtores rurais viviam da agricultura, do pastoreio e, frequentemente, também da produção de lã.

Apoiada pela burguesia no Parlamento, a aristocracia fundiária ampliou o cercamento das áreas rurais. Muitos yeomen, despojados das terras que cultivavam, concen­traram-se nas cidades, à disposição das manufaturas urba­nas e da nascente Revolução Industrial.

No plano político, as Revoluções Inglesas do século XVII (Puritana e Gloriosa) deram à burguesia capitalista participação efetiva no governo do país. Isso fez com que, no século XVIII, as autoridades implementassem medidas de incremento ao comércio, tais como melhorar as estradas, abrir canais e modernizai' os portos. A circu­lação de mercadorias foi facilitada, tanto pela eliminação de algumas taxas como pela uniformização de outras.

Finalmente, há que considerar os fatores mentais (ou psicológicos) da Revolução Industrial. Assim, ao analisar as atividades econômicas na Inglaterra durante os séculos XVII e XVIII, não se pode menosprezar a influência do puritanismo. Embora este não fosse o ramo protestante majoritário no país, ganhara forte impulso nos cem anos anteriores à Revolução Industrial. Ora, a ética calvinista dos puritanos contribuiu para o desenvol­vimento do capitalismo, pois incentivava o trabalho e a pou­pança, além de considerar o enriquecimento uma demonstração do favor de Deus e indício da salvação da alma.

A Revolução Industrial fora da Europa


O primeiro país a realizar a Revolução Industrial foi a Inglaterra, a partir de meados do século XVIII, seguida, no século XIX, por outras nações européias: Alemanha, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Suíça, Suécia, Áustria, e Rússia.

Fora do continente europeu, apenas Estados Unidos e Japão realizaram sua Revolução Industrial ao mesmo tempo que os países da Europa. Na grande maioria dos países subdesenvolvidos o processo de industrialização chegou cerca de duzentos anos atrasado em relação a Inglaterra. É ocaso da Revolução Industrial no Brasil, Argentina, México, África do Sul, Índia...

O espaço geográfico dos países altamente industrializados da Europa Ocidental caracteriza-se pelo menos por três aspectos: intensa industrialização, forte urbanização e grande aproveitamento do aspecto físico por uma agricultura e pecuária em bases modernas.

A Revolução Industrial dos Países da Europa ocidental apoiou-se em vários fatores, que resumidamente são:

  • Acumulação de capitais em decorrência da intensa exploração da atividade comercial no mundo e particularmente nas colônias americanas, nas feitorias e nas colônias asiáticas e africanas;
  • Existência de abundantes reservas de carvão mineral, minério de ferro e outras matérias primas industriais em muitos países europeus;
  • Grande desenvolvimento das técnicas de produção mediante a aplicação de dinheiro em pesquisas científicas;
  • Disponibilidade de mão de obra e intensa exploração da força de trabalho do operário ou trabalhador mediante o pagamento de baixos salários;
  • Expansão de empresas multinacionais ou transnacionais nos países subdesenvolvidos.

Surgiram então, no séc. XIX, as estradas de ferro, que facilitaram muito o transporte dos produtos manufaturados, tomando-os mais baratos e colaborando para a Revolução Industrial. A invenção dos alto-fornos desenvolveu muito as indústrias de ferro e aço. A população das cidades aumentou demais: um número cada vez maior de pessoas deixava o campo para trabalhar nas fábricas. O povo sofreu bastante com os vários problemas ligados a salários e condições de trabalho, tendo a Grã-Bretanha que importar cada vez mais gêneros alimentícios para suprir sua população sempre crescente.

A Revolução Industrial no Brasil


Na Inglaterra, o processo de Revolução Industrial teve início em meados do século XVIII, espalhando-se pela Europa neste mesmo período. O Brasil nesta época era colônia de Portugal e sofria os efeitos do Pacto Colonial imposto pela coroa portuguesa. Neste contexto, não era permitida abertura de indústrias no Brasil, cabendo aos colonos comprar os produtos manufaturados de Portugal.

Portanto, o modo de produzir gerado pela Revolução Industrial começou a se desenvolver, de forma significativa, em nosso país somente no final do século XIX e começo do século XX. Foram os ricos cafeicultores de São Paulo, com capital de sobra originário das exportações de café, que começaram a investir no setor industrial.

Nesta fase, as principais atividades industriais era a de produção de tecidos e de processamento de alimentos. Estas indústrias eram de pequeno e médio porte, tocadas pela burguesia industrial que estava em plena ascensão. Concentravam-se, principalmente, nos centros urbanos dos estados da região Sudeste, sendo que a cidade de São Paulo era o grande polo industrial.

O grande desenvolvimento industrial da década de 30 e 40


Foi com o final da República das Oligarquias que a indústria apresentou um grande avanço no Brasil. O governo de Getúlio Vargas, que teve inicio em 1930, incentivou o desenvolvimento do setor industrial nacional no país.

Foi a partir da década de 1930 que o Brasil começou a mudar seu modelo econômico de agrário-exportador para industrial.

Já no começo da década de 1940, ainda no governo Vargas, houve um forte incentivo industrial patrocinado pelo Estado com a criação de empresas estatais. Estas indústrias atuavam nos setores pesados, pois necessitavam de grandes investimentos. Como exemplos, podemos citar as seguintes empresas estatais que surgiram neste contexto:

  • Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) – criada na cidade de Volta Redonda (RJ) em 1940, atuava na área de siderurgia;
  • Companhia Vale do Rio Doce – criada em 1942, atuava na área de mineração;
  • Fábrica Nacional de Motores – criada em 1943, atuava na área de mecânica pesada;
  • Fábrica Nacional de Álcalis – fundada em 1943, atuava no setor químico.

Consequências da Revolução Industrial no Brasil


Embora tardia, os efeitos da Revolução Industrial no Brasil foram positivas em muitos aspectos:

  • Diminuição da dependência da importação de produtos manufaturados;
  • Aumento da produção com diminuição de custos, barateando o preço final dos produtos;
  • Geração de empregos na indústria;
  • Organização dos trabalhadores da indústria em sindicatos, que passaram a lutar por melhores condições de trabalho, direitos e salários mais justos;
  • Avanços nas áreas de transportes, iluminação urbana e infra-estrutura.

E claro, trouxe também os efeitos negativos:

  • Aumento da poluição do ar e dos rios (muitas industriais passaram a jogar produtos químicos e lixo em rios e córregos);
  • Crescimento desordenado dos centros urbanos com o êxodo rural e aumentos da vinda de imigrantes para as grandes cidades;
  • Uso de mão-de-obra infantil (na primeira etapa da industrialização).

Você Sabia?
Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, foi um dos pioneiros da industrialização do Brasil. É considerado o primeiro grande industrial brasileiro, sendo o responsável pela primeira fundição de ferro, primeira ferrovia e primeiro estaleiro do Brasil.

Consequências da Revolução Industrial no Mundo


A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade.

A partir da Revolução Industrial, houve um salto no crescimento econômico, e o modo de vida se transformou, as populações passaram a ter acesso à bens industrializados, se deslocaram para os centros urbanos, havendo o êxodo rural, e um grande crescimento demográfico. As relações também passaram por transformações, pois duas novas classes foram criadas, a dos proprietários e dos proletariados.

Outro ponto importante, foi a consolidação do capitalismo como o sistema econômico vigente, e o surgimento do capitalismo financeiro, que exigia altos investimentos das grandes empresas, onde os bancos entravam com os empréstimos e participavam ativamente das atividades econômicas. O processo de produção em série também caracterizou esse período, as mercadorias passaram a ser produzidas de maneira padronizada e uniforme.

O Imperialismo também ganhou lugar com sua política de expansão e domínio territorial, pois as potências capitalistas precisavam de mercados externos que servissem de um apoio para seu excedente de mercadorias. Os movimentos operários, os conflitos, e a criação do sindicalismo, que resultou na legislação trabalhista, também foi uma das principais consequências da revolução.

Bibliografia Indicada:

- MISES, Ludwig Von. Ação Humana. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil. p. 29.

- Araújo, Maria Célia Soares. O Estado Novo. São Paulo: Zahar.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

sábado, 18 de abril de 2015

Conteúdo Introdutório ou Resumo

No século XX teve a primeira guerra mundial, a causa foi o imperialismo, disputa territorial; Participaram potências emergente e tradicional, divididas em dois blocos: tríplice entente e tríplice aliança. A tríplice entente era formada por: Inglaterra, Rússia e França. Alemanha, Itália e Áustria, formaram a tríplice aliança, mas o que culminou para primeira guerra mundial foi a morte de Francisco Ferdinando.
A guerra se dividiu em fases, sendo elas: guerras de movimento, trincheira. A Alemanha implacável parecia que ia ganhar, mas no momento final da guerra o E.U.A entrou na tríplice  entente.

Antecedentes

A Europa no final do século XIX se via em meio a um grande desenvolvimento tecnológico e econômico, o que levou o estilo de vida Burguês a ser o padrão
A ausência de guerras fez com que a atenção e os investimentos se deslocassem para a economia. O resultado foi a criação de um padrão de riqueza luxuoso, repleto de grandes inovações e bens de consumo. Mas isso não era para todos os países europeus.

Entre 1871 e 1914 houve na Europa uma corrida armamentista entre as várias potências econômicas colonialistas. Esse processo ficou conhecido como Paz Armada, sendo que o grande incentivo à indústria de armamento teve como grande laboratório de testes conflitos na Ásia e África, cujo objetivo era a expansão dos impérios coloniais. 

Os países que conseguiram enriquecer graças a partilha neocolonial no século XIX, França e Inglaterra, usufruíam de grandes avanços, principalmente porque as terras que foram divididas eram férteis e ricas em matéria-prima. Do outro lado haviam os insatisfeitos com esta partilha da Ásia e África, o povo alemão e o povo italiano não concordavam com a divisão que ocorrera pois, Alemanha e Itália não participaram do processo neocolonial.

O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Sarajevo. As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.

Causas

A Primeira Guerra Mundial ocorreu no século XX. De 1914 a 1918, o continente europeu foi “palco” dos horrores causados pela guerra. Os principais motivos que levaram ao acontecimento da Primeira Guerra Mundial, segundo alguns estudiosos, foram o expansionismo, a exploração Imperialista da África e Ásia (a partir do final do século XIX até meados da década de 1960), a corrida armamentista e a política de alianças.

Fases

A primeira fase ocorreu de agosto a novembro de 1914 e ficou conhecida como a guerra de movimento, quando a Alemanha realizou ataques agressivos contra a França. Os alemães invadiram a Bélgica, derrotaram os franceses e caminharam rumo a Paris. Logo de imediato, a capital e o governo francês foram transferidos para a cidade de Bordeaux e os franceses conseguiram conter os ataques dos alemães, que recuaram a ofensiva em setembro de 1914.

A segunda fase da Primeira Guerra Mundial aconteceu de novembro de 1914 a março de 1918. Essa fase ficou conhecida como a Guerra de posições, época em que ocorreram as maiores estratégias militares (os avanços dos exércitos custavam milhares de vidas). Nesse momento, teve início a chamada guerra de trincheiras, quando os exércitos se enterraram em valas com a finalidade de proteção.

As ofensivas de 1918 se constituíram como a terceira fase da Primeira Guerra Mundial. Novas armas bélicas foram utilizadas no conflito, além do uso de tanques e aviões de caça para bombardeios e também a chegada de um grande contingente de soldados norte-americanos (aproximadamente 1,2 milhão de soldados).

A entrada dos EUA reforçou a capacidade bélica da Entente, entretanto a saída da Rússia possibilitou a invasão da Itália e da França pela Alemanha. Mas a força bélica da Tríplice Entente conseguiu vitórias fundamentais sobre a Tríplice Aliança em territórios franceses.

No final de 1918, a Alemanha não tinha mais possibilidade de vencer a guerra e a população alemã forçou o imperador Guilherme II a abdicar do trono. Posteriormente foi instalada a república na Alemanha e decretada a sua derrota militar.

Pós-guerra

Ao fim da Grande Guerra, a aviação militar, os canhões, os tanques e os gases venenosos tinham provado sua eficiência. O saldo trágico da Primeira Grande Guerra Mundial foi de  cerca de 8 milhões de mortos e 20 milhões de mutilados.

Os vencedores foram implacáveis nos tratados de paz impostos aos vencidos. Vários acordos foram assinados entre os dois lados, que, em seu conjunto, receberam a designação de Tratado de Versalhes.Esses tratados redefiniram o mapa europeu com o surgimento de novos Estados, como a Tchecoslováquia, a Áustria, a Hungria e a Iugoslávia. Em 28 de junho de 1919, os líderes da França, da Inglaterra e dos Estados Unidos impuseram as condições de paz à Alemanha.

Veja alguns trechos do Tratado de Versalhes:

Artigo 45 - A Alemanha cede à França a propriedade absoluta (...) com direito total de exploração das minas de carvão situadas na bacia do rio Sarre. (...)
Artigo 56 - [A Alemanha devolve a Alsácia-Lorena à França]. Os bens e propriedades dos Estados alemães na região também deviam ser transferidos para a França, sem que nenhuma indenização fosse paga aos alemães. (...)
Artigo 119- (...) A Alemanha renuncia, em favor das potências aliadas a todos os seus direitos sobre as colônias ultramarinas.

Além disso, a Alemanha ficou  proibida de possuir aviação militar, submarinos e artilharia pesada, teve de entregar aos vencedores parte de seus navios mercantes, seu exército foi reduzido a um contingente máximo de 100 mil homens e contraiu uma enorme dívida de guerra.

Considerando humilhante a paz que lhes foi imposta em Versalhes, os alemães passaram a alimentar um grande ódio e um desejo de vingança em relação aos vencedores, sobretudo no que dizia respeito à França. Tudo isso favoreceu o ressurgimento de movimentos ultranacionalistas na Alemanha e lançou a semente de um outro conflito ainda mais cruel, a Segunda Grande Guerra Mundial.

BIBLIOGRAFIA INDICADA:

- Os sonâmbulos - como eclodiu a Primeira Guerra Mundial
  Autor: Clark, Christopher
  Editora: Companhia das Letras

  Temas: História Geral, Primeira Guerra Mundial

Biomas aquáticos ou terrestres

domingo, 12 de outubro de 2014

   Biomas segundo o ecologista norte-americano Clements, é "comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação, comunida de biótica".
   Não existe consenso a respeito de quantos biomas existentes no mundo. Isso porque a definição de bioma varia de autor para autor. Mas, em geral, são citados 11 biomas diferentes que variam de acordo com a faixa cllimática.
   Os biomas terrestres são constituídos por basicamente três grupos de seres: os produtores (vegetais), os consumidores (animais) e os decompositores (fungos, bactérias). É possível observar também as diferentes características de cada bioma, as espécies que habitam, as estações do ano, que em alguns biomas é claramente representada (como na floresta caducifólia).
   Os biomas aquáticos podem ser de água doce ou salgada. Os de água doce podem ser de águas lênticas ou paradas (lagos, lagoas) e de águas em movimento ou lóticas (rios, riachos e represas). O bioma de água salgada é o ambiente marinho, no qual se distinguem os domínios bentônico (fundo) e pelágio (relativo às massas de águas).

   Os principais biomas do ambiente terrestre:

1. Tundra: recebe pouca energia solar e pouca precipitação, esta ocorre geralmente sob forma de neve e o solo permanece a maior parte do ano gelado. Esse tipo de bioma pode ser encontrado no círculo polar Ártico, compreende Norte do Alasca e do Canadá, Groenlândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria.
   Por causa das condições desfavoráveis esse bioma apresenta poucas espécies capazes de suportar o clima frio. Por haverem apenas dois meses da estação quente, as plantas completam o ciclo de vida num espaço de tempo muito curto: germinam as sementes, crescem, produzem grandes flores (comparadas com o tamanho das plantas), são fecundadas e frutificam, dispersando rapidamente suas sementes.

2. Floresta Boreal: floresta de clima mais ameno, vegetação mais rica (se comparado ao da Tundra), localiza-se no norte do Alasca, Canadá, sul da Groenlândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria.
   Na floresta boreal os abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa. O período de crescimento dura três meses e as chuvas são poucas.

3. Floresta Temperada: predominantemente no hemisfério norte, leste dos EUA, oeste da Europa, leste da Ásia, Coreia, Japão e partes da China. A quantidade de energia radiante é maior, nítidas estações do ano, a maioria dos animais (nesse bioma) migram, hibernam ou adaptam-se para suportar o frio intenso.

4. Floresta Tropical: situa-se na região intertropical. A maior área é a Amazônia, a segunda nas Índias Orientais e a menor na Bacia do Congo (África). As chuvas são regulares e abundantes.
   A parte superior da floresta é formada por árvores que atingem 40m de altura, formando um dossel espesso de ramos e folhas. No topo a temperatura é alta e seca. Debaixo desta cobertura ocorre outra camada de árvores, que chegam a 20m de altura, outras a 10m e 5m de altura. Este estrato médio é quente, mais escuro e mais úmido, apresentando pequena vegetação. O estrato médio caracteriza-se pela presença de cipós e epifítas. A diversidade de espécies vegetais e animais é muito grande.

5. Campo: é um bioma caracterizado por apresentar um úmido estrato de vegetação. O número de espécies é muito grande, mas representado por pequeno número de indivíduos de cada espécie. A localização dos campos é muito variada. Durante o dia a temperatura é alta, porém a noite a temperatura é muito baixa. Muita luz e vento, pouca umidade.

6. Deserto: apresenta localização variada e se caracterizam por vegetação muito esparsa, e o solo árido. Durante o dia a temperatura é alta, mas à noite ocorre perda rápida de calor, que se irradia para a atmosfera e a temperatura torna-se excessivamente baixa. As plantas desérticas apresentam ciclo de vida curto. Durante o período chuvoso germinam as sementes, crescem, florescem, frutificam, dispersam as sementes e morrem.

7. Savanas: savana é o nome dado a um tipo de cobertura vegetal constituída, em geral, por gramíneas e árvores esparsas. Apresenta duas estações bem definidas, sendo uma chuvosa e uma seca, recebe enorme quantidade de luz solar. Existem vários tipos de savana: savanas tropicais, subtropicais, temperadas, mediterrâneas, pantanosas e montanhosas.

Bibliografia indicada:
- Biomas brasileiros - retratos de um Brasil Plural
Autor: Scarano, Fábio R.
Editora: Casa da Palavra
Temas: Geografia Geral, Biomas, Biodiversidade, Ecologia, Meio Ambiente

História: Questões

terça-feira, 8 de julho de 2014

1-No final do século XIX e inicio do século XX, por detrás de uma aparente tranquilidade do cenário politico europeu, escondia-se um clima de instabilidade e tensão que acabaria por mergulhar a Europa na 1° Grande Guerra

A) Destaque e comente 2 dos fatores que contribuíram para essa instabilidade:
  • paz armada, com intensa preparação para guerra em virtude dos investimentos na indústria bélica; 
  • intensificação das rivalidades imperialistas (crise marroquina, crise balcânica); 
  • formação da política de alianças de modo a assegurar acordos de proteção e ajuda diante das 
  • disputas imperialistas; 
  • adoção da política de “poder mundial” pelo imperador alemão Guilherme II em substituição à 
  • política de equilíbrio europeu de Bismarck
B)Explique como a questão da Bósnia-Herzegovina influiu na deflagração da 1° Guerra Mundial:

O assassinato do herdeiro da Áustria-Hungria, país da tríplece aliança, em Sarajevo, capital da Bósnia, por um terrorista Sérvio, provocou o confronto de russos (ENTENTE), defensores dos sérvios e o governo austriáco.

2-Sobre as fazes da Guerra podemos dividi-la em...? Caracterize cada uma das fases 

A guerra se dividiu em três fases.

      Fase 1:
  • Turquia entram na guerra em buscas de ilhas no mediterrâneo contra a Rússia 
  • Japão entra na Guerra objetivando colônias alemãs no pacifico 
  • Invasão da Bélgica pela Alemanha objetivando a França 
  • Guerra de movimentos rápidos com avanços principalmente da tríplice aliança 
  • Os Alemães são detidos na Frente Russa e na França 
     Fase 2:
  • Tem início a guerra de trincheiras onde os avanços são poucos e as mortes são muitas 
  • Utilização em larga escala de tanques e metralhadoras;
  • Bombardeamento por parte da aviação de cidades e tropas;
  • Estados Unidos e Brasil declaram oficialmente sua neutralidade;
  • As potencias centrais começam a se enfraquecer por falta de reabastecimento.
      Fase 3:
  • Os alemães começam a se utilizar gases tóxicos nas batalhas;
  • Recrudesce a guerra submarina alemã;
  • A Itália é derrota e detida pelos austríacos; 
  • Navios dos Estados Unidos e do Brasil são torpedeados; 
  • Estados Unidos declara guerra a tríplice aliança e desequilibra o conflito; 
  • Brasil declara guerra a tríplice aliança e manda equipe médica;
  • A Rússia sai do conflito (tratado de Brest-Litovisk);
  • A tríplice aliança passa a sofrer varias derrotas não resistindo mais à superioridade inimiga se rende;
3-O que levou os EUA a entrarem na Guerra e qual o impacto dessa decisão sobre a guerra? 

Os EUA passaram a guerra vendendo armas aos aliados (Inglaterra, França, Rússia). Porém, a frente alemã era muito forte e os aliados estavam perdendo. Se eles perdessem, não haveria pagamento para os EUA, por isso eles entraram para garantir que seus amigos ganhassem, pois se perdessem, os EUA levariam o maior calote da história, um prejuízo de mais de 38 milhões, que na época, era muito dinheiro (em comparação com os dias de hoje, o prejuízo seria trilhonário).

4-Sobre a conferência de Paris (1919): compare as propostas do ''14 pontos do presidente Wilson'' com o Tratado de Versalhes (Alemanha) 

Os "14 pontos" não previam nenhuma séria sanção para com os derrotados, abraçando a idéia de uma Paz "sem vencedores nem vencidos". No terreno prático, poucas propostas de Wilson foram aplicadas, pois o desejo de uma "vendetta" por parte da Inglaterra e principalmente da França prevaleceram sobre as intenções americanas.

Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Neste Tratado, a Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. Estas exigências foram impostas à Alemanha pelas nações vencedoras da Primeira Guerra, principalmente Inglaterra e França.

5-O que levou o Império Russo a abandonar a Guerra em 1917? Qual o efeito disso sobre a Guerra na Europa? 

Em março de 1917, estourou a Revolução Russa. O czar Nicolau II foi derrubado e um governo provisório liberal (formado por aristocratas e burgueses) assumiu o poder. Oficialmente, a Rússia continuou na guerra contra a Alemanha; mas seus soldados, esgotados e desmoralizados, praticamente pararam de combater.

A saída dos russos aumentava o risco da Tríplice Entente ser derrotada e, consequentemente, dos banqueiros estadunidenses não receberem as enormes quantidades de dinheiro emprestado aos países em guerra.

6-Estabeleça a relação existente entre a 1° Guerra Mundial e o desenvolvimento da Revolução Russa. 

Apesar de não justificar a eclosão da revolução, o envolvimento da Rússia na Primeira Guerra Mundial foi ponto fundamental para que o regime czarista chegasse ao seu fim. As mortes e recursos financeiros causados na guerra aprofundaram o desgaste para o governo russo que se desenvolvia desde o século XIX. De fato, foram os bolcheviques, participantes da “Revolução de Novembro”, que determinaram a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial.

7- Aponte a situação da Europa no Pós-Guerra.

As consequências imediatas da Primeira Guerra Mundial foram evidentemente as baixas humanas. O conflito fez mais de 8 milhões de mortos (1,9 milhões na Alemanha, 1,7 milhões na Rússia, 1,4 milhões na França, 1 milhão na Áustria-Hungria e 760 mil na Inglaterra), 20 milhões de feridos e 6 milhões de inválidos. Traduziu-se igualmente em grandes perdas económicas e em enormes gastos com o esforço de guerra, lançando muitos Estados em sérias crises. A Europa passou por um período de dependência econômica e também de instabilidade política, perdendo a sua posição de hegemonia que ocupava no panorama mundial.

8-O que foi a NEP executada por Lenin?

A NEP foi a política econômica seguida na União Soviética após o abandono do comunismo de guerra (praticado durante a guerra civil), em 1921 e a coletivização e renacionalização forçada dos meios de produção com a ascensão ao poder de Estaline, em 1928. Em linhas gerais, passou pela re-entrega das pequenas explorações agrícolas, industriais e comerciais à iniciativa privada, tentando assim desesperadamente fazer a nascente União Soviética sair da grave crise em que se achava mergulhada.

9-Diferencie as ideias de Stalin das de Trotsky

Stalin propunha que a revolução socialista deveria se propagar pelo mundo rapidamente, antes mesmo de se firmar na URSS. Enquanto Trotsky defendia que o socialismo deveria primeiro se estabelecer na União Soviética e só depois se alastrar pelo mundo e de forma democrática.

10- Leia o seguinte relato de Richar Pipes, autor do livro ''O comunismo'': ''O partido Operário Social-Democrata foi organizado, formalmente, em 1903, em um congresso em Londres. Lá o movimento imediatamente dividiu-se em 2 facções, uma liderada por Martov, apelidada 'Menchevique', e outra por Lênin, que chamava a si mesmo do 'Bolchevique'

A)Determine as divergências políticas existentes entre os bolcheviques e mencheviques

Os bolcheviques acreditavam que o governo czarista deveria ser imediatamente substituído por um governo socialista controlado pelos trabalhadores. Em contrapartida, os mencheviques defendiam que o governo pós-czarista deveria ser entregue para os burgueses que, por sua vez, desenvolveriam as forças produtivas do país para só depois abrir caminhopara as transformações de natureza socialista.

B)Explique por que os Bolcheviques derrubaram o governo provisório menchevique criado em fev. de 1917

Inspirados pelas críticas de Lênin registradas nas “Teses de Abril”, os bolcheviques organizaram uma força militar que tomaria frente do governo russo. Além deste suporte ideológico, a decisão de manter a Rússia na Primeira Guerra Mundial foi ponto fundamental para que a população promovesse a derrubada dos mencheviques.

Química: Questões


EXERCÍCIOS

A química estuda as transformações que envolvem matéria e energia. Muitas transformações são naturais, ocorrem sem que o homem tenha que interferir, com a digestão de um alimento, o amadurecimento de uma fruta na árvore, a decomposição de um organismo, a formação do petróleo, o crescimento de um cristal em uma caverna.
Outras transformações só ocorrem com a interferência do homem, como na produção de plásticos, fibras têxteis, papéis, tintas e outras coisas definitivamente incorporadas ao nosso dia-a-dia.


EXERCÍCIOS

1) “Desde as suas origens, a destilação estaria ligada à preparação de poderosas “águas”e também na busca da obtenção da “pedra filosofal” que, segundo a crença, promoveria a cura de todas as doenças dos homens (...) A destilação era também utilizada em manufaturas como preparação de perfumes, arte em que os árabes contribuíram”

Na destilação ocorrem, seqüencialmente, as mudanças de estado da matéria denominadas

a) condensação e sublimação.
b) Sublimação e vaporização
c) Vaporização e condensação (X)
d) Condensação e vaporização
e) Vaporização e sublimação

2) Leia a afirmação.
“existem algumas diferenças entre o sabão e o detergente comercial. O pó de giz que fica na mãos de um professor, por exemplo, é retirado com mais eficácia, quando é lavado com detergente”

Podemos dizer que esta afirmação é correta, porque o detergente comercial

a) tem íons carbonato que auxiliam a remoção do giz (X)
b) remove facilmente o giz, que é uma substancia gordurosa .
c) por ser liquido,dissolve o giz, formando solução
d) Foi descoberto antes do sabão, tendo sido mais aperfeiçoado
e) Geralmente não forma precipitação com o giz

3) para crescerem, as plantas absorvem sais como os nitratos e os de amônio por meio de suas raízes. Estes sais, são obtidos pela transformação do esterco ou restos de plantas por ação de

a) gatos
b) ratos
c) vírus
d) insetos
e) bactérias (X)

4) A cetesb divulgou os seguintes dados sobre a qualidade do ar : ESTAÇÃO IBIRAPUERA DATA 28/02/2006 HORA 16 H INDICE DE QUALIDADE 148, CLASSIFICAÇÃO : INADEQUADA.
Diante deste índice de qualidade, podemos concluir que está mais alta do que os padrões de qualidade do ar a concentração de

a) oxigênio
b) nitrogênio
c) vapor de água
d) poluentes
e) bactérias (X)

5) Leia a reportagem.

“ Há carros brasileiros que usam uma tecnologia que permite seu funcionamento tanto com gasolina quanto com álcool”

O álcool é obtido da fermentação e destilação da cana-de-açucar. A gasolina utilizada nos carros é obtida do petróleo, por meio de um processo denominado

a) centrifugação
b) destilação fracionada (X)
c) filtração
d) destilação simples
e) decantação

6) Para um gás ou vapor inflamar-se, é necessário a existência de uma fonte de ignição e de uma mistura chamada ideal entre ar atmosférico (oxigênio) e o combustível. A quantidade de oxigênio no ar e praticamente constante, em torno de 21% em volume. Já a quantidade de combustível necessário para a combustão varia para cada produto e esta dimensionada através de duas constantes: o limite inferior de inflamabilidade e o limite superior de inflamabilidade .
Nos gases ou vapores combustíveis, portanto, ocorre a inflamabilidade somente quando sua porcentagem em volume estiver

a) acima do limite inferior
b) acima do limite superior
c) abaixo do limite inferior
d) abaixo do limite superior
e) entre o limite inferior e superior (X)

7) Nos depósitos de sucata ou deposito de ferro-velho os sucateiros denominam alguns metais de metais finos que devem ser separados do ferro. Esta separação ocorre porque os metais finos
a) são retalhos de chapas metálicas
b) tem espessura abaixo do comerciável
c) são mais caros do que o ferro (X)
d) são menos densos do que o ferro
e) estão em forma de objetos diversos

8) Aço inoxidável é resistente à corrosão atmosférica. Essa resistência à corrosão é ocasionada principalmente porque, alem de ferro e carbono, o aço inoxidável contém os metais

a) crômio e níquel (X)
b) chumbo e níquel
c) crômio e cobre
d) cobre e chumbo
e) magnésio e alumínio

9) O índice biológico Maximo permitido para o monóxido de carbonono ambiente é de 0,0035% (em volume). Isto que dizer que, para uma garagem fechada, de dimensões 8,0m x 10,0m x 2,5m, o volume correspondente de monóxido de carbono poderá ser no Maximo de
dados 1 m³ = 1000 litros

a) 3,5 litros
b) 7,0 litros
c) 35 litros
d) 70 litros
e) 350 litros

10)A adubação é fundamental para a nutrição das plantas, porque fornece matérias-primas para o processo da fotossíntese. Para esta finalidade existem os fertilizantes NPK que contem formulações com os elementos químicos

f) nitrogênio,fósforo e potássio (X)
g) neptúnio, polônio e criptônio
h) sódio, promécio e cálcio
i) nióbio, platina e cobalto
j) neônio, flúor e platina

11) Adiciona-se uma colher ( das de café ) de sal de cozinha em um copo com 200ml de água temperatura ambiente e agita-se bem a mistura. Após algum tempo, nota-se que :

a) a água evapora sem deixar resíduos
b) o sal se deposita no fundo do copo
c) o sal se solubiliza totalmente na água
d) parte do sal se solubiliza e parte fuça no fundo (X)
e) Há liberação de gás cloro que escapa para o ar

12) Os detergentes são eficientes na lavagem e no enxágüe de objetos gordurosos, porque suas moléculas tem uma estrutura característica que pode ser escrita como

a) grupos radicais que reagem com os óleos, solubizando-os
b) uma cauda apolar que se liga ao óleo e uma cabeça polar que se liga a água (X)
c) grupos de radicais que precipitam com o óleo, formando compostos sólidos
d) grupos de radicais que quebram as ligações químicas das moléculas do óleo
e) anéis de carbono que “enjaulam” as moléculas de óleo, renovando-as

13) Leia a poesia.

Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer....
Fernando Pessoa

Se tomarmos hoje um copo de água, esta água pode ser a mesma da chuva a que no autor se refere no poema de 1930. Isto porque existe o ciclo natural da água na terra que recicla a água e possibilita que aconteçam as chuvas. Para isso há ocorrência de

a) ebulição somente
b) sublimação somente
c) condensação somente
d) ebulição e sublimação
e) evaporação e condensação (X)

14) As águas das chuvas, que caem no solo, sofrem um processo de filtração natural quando passam pelas camadas de terra, areia e pedregulho. No subsolo, essas águas formam um lençol de águassubterrâneo relativamente pequena. São chamados de

a) lençóis freáticos (X)
b) lençóis de chuva
c) filetes aquosos
d) águas escondidas
e) Águas caudalosas

15) Sobre o oxigênio foram feitas as seguintes afirmações.

I – Se liga ao ferro e forma ferrugem
II – Não se liga a nenhuma substancia do sangue
III – Faz uma vela queimar

É correto o que se afirma em

a) I apenas
b) II apenas
c) I e III apenas (X)
d) I, II e III

16) Leia a informação
Os extintores de gás carbônico, dióxido de carbono ou simplesmente Co2 são utilizados preferencialmente no combate aos fogos das classes B e C

Indique entre os materiais abaixo , somente os que provocam incêndios classificados como os das classes B e C
a) Geradores, parafinas e madeira
b) Tinta, papel e motor
c) Óleo, madeira e chaves de luz
d) Tecidos, gaosolina e GLP
e) Gasolina, óleo e equipamentos eletrônicos (X)

17) Dois dos metais utilizados para a proteção do aço pelo processo de galvanização são

a) sódio e alumínio
b) zinco e crômio (X)
c) magnésio e chumbo
d) ouro e platina
e) cálcio e potássio

18) Leia as seguintes afirmações
I – São substâncias que se formam, quando certos metais reagem com água
II- São substâncias que se formam, quando um ácido reage com hidróxido
III – São substâncias com sabor azedado
IV – São substâncias que se formam, quando metais se combinam com o oxigênio.
As afirmações referem-se, respectivamente, a

a) hidróxidos, sais, ácidos e óxidos (X)
b) óxidos , sais, ácidos e hidróxidos
c) ácidos , hidróxidos, sais e óxidos
d) sais , óxidos , hidróxidos e ácidos
e) hidróxidos , ácidos, óxidos e sais

19) Considere as seguintes características das partículas que compões os átomos
I – partícula que não tem carga, mas tem massa.
II – Partícula com carga elétrica negativa que ficam na eletrosfera
III – partícula com carga elétrica positiva que ficam no núcleo

As partículas I, II e III são

a) neutros, prótons e elétrons
b) elétrons , nêutrons e prótons
c) nêutrons elétrons e prótons (X)
d) elétrons , prótons e nêutrons
e) prótons , nêutrons e elétrons

20) Leia as afirmações.
I – Para um átomo se tornar um cátion, ele deve ganhar elétrons.
II – O numero atômico de um elemento químico é o numero de prótons do núcleo.
III – A massa de um átomo é igual a soma das massas de prótons e de nêutrons

É correto o que se afirma em

a) I, apenas
b) II, apenas
c) I e III apenas
d) II e III apenas (X)
e) I , II e III

21) Leia a seguinte informação
“.... é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimadas de carvão ou de petróleo libaram resíduos gasosos. Como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação destas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações.
Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros assim podem influenciar o ambiente a grandes distâncias das fontes poluidoras prejudicando outros paises. Em conseqüência deste efeito, o solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca também corrói edifícios e pode se perigosa para a saúde dos seres humanos”

A descrição refere-se ao fenômeno conhecido como

a) radioatividade
b) efeito estufa
c) radiação solar
d) inversão térmica
e) chuva acida

22) O gás metano é o principal componente do gás natural. A formula química que representa este gás é
a) CH4
b) CO2
c) NH3
d) S02
e) NO2 (X)

22)-O processo utilizado para separar um cafezinho (solução aquosa) de seu pó é chamando de

(a)destilação
(b)decantação
(c)vaporização
(d)condensação
(e)filtração (X)
23)-Na temperatura de 20 ºC, a solubilidade do sal de cozinha é de 36g de sal por 100g de água. Temos ma solução insaturada quando, na mesma temperatura, misturamos

(a)72 g de sal com 200 g de h2o
(b)72 g de sal com 100 g de h2o
(c)72 g de sal com 50 g de h2o
(d)36 g de sal com 200 g de h2o (X)(e)36 g de sal com 50 g de h2o

24)-Aquecendo-se um líquido transparente nem recipiente, observou-se que ele evaporou porém apareceu um sólido no fundo do recipiente. Sendo assim, pode-se afirmar que o líquido transparente era

(a)uma substância pura
(b)uma mistura heterogênea
(c)uma solução (X)(d)uma substância composta
(e)um solvente puro

25)-A vaporização e a condensação que ocorrem durante a destilação são, respectivamente, a transformação do

(a) líquido em vapor e do sólido em líquido
(b) líquido em vapor e do líquido em sólido
(c) líquido em vapor e do vapor em líquido (X)(d) vapor em líquido e do líquido em vapor
(e) vapor em líquido e do sólido em líquido

Um pouco sobre: Poemas Clássicos

sábado, 5 de julho de 2014



Nem tudo é fácil - Cecília Meireles



É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. 
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia. 
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua. 
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo. 
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar. 
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo. 
Se você errou, peça desculpas... 
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? 
Se alguém errou com você, perdoa-o... 
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? 
Se você sente algo, diga... 
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar 
alguém que queira escutar? 
Se alguém reclama de você, ouça... 
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz? 
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível 
Precisamos acreditar, ter fé e lutar 
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, 
realidade!


p.s1: Poemas de Cecília Meireles serão postados durante 3 semanas, cada semana 2 poemas. 

p.s2: Aos domingos postarei poesias, de escritores brasileiros. Talvez até coloque alguma coisa de Machado de Assis.

Um pouco sobre: a Reforma Ortográfica

Um novo jeito de escrever 

"Acordo vem para unificar a ortografia oficial dos países de língua portuguesa e aproximar nações" (por Mariana Sgarioni)

“A adopção de uma única ortografia entre países de língua portuguesa pode ser óptima.” Se este texto fosse escrito em Portugal, a frase anterior estaria corretíssima. Já no Brasil, a letra p (nas palavras adopção e óptima) está sobrando e parece um erro de digitação – apesar de todos sabermos que se trata do mesmo idioma. 

Do ponto de vista da ortografia, existem diferenças bastante relevantes na língua portuguesa. E não apenas entre os dois países. Nas outras seis nações que falam e escrevem o português (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) ocorre o mesmo.

Para acabar com essas diferenças, foi criado, em 1990, um acordo ortográfico – que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009. “A existência de duas grafias oficiais acarreta problemas na redação de documentos em tratados internacionais e na publicação de obras de interesse público”, defendia o filólogo Antônio Houaiss, o principal responsável pelo processo de unificação no Brasil.

Originalmente, o combinado era que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deveriam ratificar o acordo para que ele tivesse valor. Em 2004, porém, os chefes de Estado da CPLP decidiram que bastava a aprovação de três nações para a reforma ortográfica entrar em vigor. O Brasil, no entanto, definiu que mudaria o jeito de escrever somente se Portugal também o fizesse (e o “sim” de Lisboa às novas normas, enfim, foi dado). É importante ressaltar que a pronúncia, o vocabulário e a sintaxe permanecem exatamente como estão. A novidade é a unificação da grafia de algumas palavras.

LÍNGUA INTERNACIONAL

Daqui para frente, a língua portuguesa (comum aos países lusófonos) tem tudo para ganhar espaço – até mesmo em fóruns internacionais -, pois o intercâmbio e informações e texto ficará mais fácil. Unificar a grafia também visa aproximar as oito nações da CPLP, reduzir custos de produção e adaptação de livros e facilitar a difusão bibliográfica de novas tecnologias, bem como simplificar algumas regras (que suscitam dúvidas até entre especialistas).

Do ponto de vista prático, ganha força o idioma falado no Brasil. Isso porque os portugueses terão de promover mais mudanças na escrita que nós, adaptando várias palavras à grafia brasileira. Por exemplo: acção passa a ser ação. E cai também o h inicial de herva e húmido.

O português é a única língua com dois cânones ortográficos, um europeu e outro brasileiro, e isso não só dificulta nossa vida lá fora como também a dos estrangeiros que querem aprendê-lo. “Inscreve-se, finalmente, a língua portuguesa no rol daquelas que conseguiram beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema de grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, na difusão e na ilustração da língua da lusofonia”, afirma Cícero Sandroni, presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Além da unificação da grafia, o acordo propõe simplificar o idioma, no mesmo espírito do que ocorreu na década de 1910, quando uma reforma semelhante alterou o modo de escrever palavras como pharmacia e christallino (para farmácia e cristalino, sem o ph, o ch e o ll). Na época, porém, as mudanças foram encabeçadas por Portugal, que não consultou o Brasil e acabou aprofundando algumas diferenças ortográficas.

TEMPO DE ADAPTÇÃO

Aqui no Brasil, a última grande reforma do idioma foi realizada em 1971, a fim de aproximar mais nosso jeito de escrever do de Portugal. Desde então foi abolido o acento diferencial em alguns vocábulos, bem como o acento grave ou circunflexo nas palavras derivadas de outras acentuadas – mais de dois terços dos acentos que causavam divergências foram suprimidos. Nessa mesma época os substantivos acordo e governo viraram acordo e governo (perderam o circunflexo que os diferenciava das formas verbais eu acordo e eu governo, que eram e continuam sendo pronunciadas de forma diferente). Outras palavras, como somente, propriamente, rapidamente, cortesmente, sozinho, cafezinho e cafezal, também deixaram de ser acentuadas. Naquela ocasião, muitas pessoas estranharam a alteração (sem falar que diversos materiais impressos, como livros, levaram um bom tempo até ter novas edições com o jeito certo de escrever). Até hoje, aliás, ainda há quem escreva ele, como o circunflexo extinto no início dos anos 1970.



O QUE MUDA?

Alfabeto

Inclusão de três letras. Passa a ter 26 letras, ao incorporar as letras “k“, “w” e “y“.

Acentuação dos ditongos das palavras paroxítonas

Some o acento dos ditongos (quando há duas vogais na mesma sílaba) abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte):

idéia  ----------------->  ideia

bóia   ----------------->   boia

asteróide  ----------------->   asteroide

Coréia   ----------------->   Coreia

platéia   ----------------->   plateia

assembléia  ------------>   assembleia

heróico   ----------------->   heroico

estréia   ----------------->   estreia

paranóia   ------------->   paranoia

Européia   ------------>   Europeia

apóio   ----------------->   apoio

jibóia   ----------------->   jiboia

jóia   ------------------>   joia

ATENÇÃO! As palavras oxítonas como herói, papéis, troféu mantêm o acento.

Acento circunflexo em letras dobradas

Desaparece o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos):

crêem   ----------------->   creem 

lêem   ----------------->   leem

dêem   ----------------->   deem

vêem   ----------------->   veem

prevêem  -----------------> preveem

enjôo   ----------------->   enjoo

vôos   ----------------->   voos


Acento agudo de algumas palavras paroxítonas

Some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas:

baiúca   ----------------->   baiuca

bocaiúva   ----------------->   bocaiuva

feiúra   ----------------->   feiura

ATENÇÃO! Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí.

Acento diferencial

Some o acento diferencial (aquele utilizado para distinguir timbres vocálicos):

pêlo  ----------------->   pelo

pára   ----------------->   para

pólo   ----------------->   polo

pêra   ----------------->   pera

côa   ----------------->   coa

ATENÇÃO! Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.

Acento agudo no u forte

Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar:

averigúe   ----------------->   averigue

apazigúe   ----------------->   apazigue

ele argúi   ----------------->   ele argui

enxagúe você   ----------------->   enxague você

ATENÇÃO! As demais regras de acentuação permanecem as mesmas.

Hífen

Eliminação do hífen em alguns casos.

O hífen não será mais utilizado nos seguintes casos:

1. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente:

extra-escolar   ----------------->   extraescolar

aero-espacial   ----------------->   aeroespacial

auto-estrada   ----------------->   autoestrada

2. Quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes serem duplicadas:

Anti-religioso   ----------------->   antirreligioso

anti-semita   ----------------->   antissemita

contra-regra   ----------------->   contrarregra

infra-som   ----------------->   infrassom

ATENÇÃO! O hífen será mantido quando o prefixo terminar em r-
Exemplos: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.

Trema

Extinção do trema. Desaparece em todas as palavras:

freqüente   ----------------->   frequente

lingüiça   ----------------->   linguiça

seqüestro   ----------------->   sequestro

ATENÇÃO! O trema permanece em nomes próprios como Müller ou Citröen.

BIBLIOGRAFIA: 

http://www.reformaortografica.com/

http://www.atica.com.br/novaortografia/index_.htm

Um pouco mais sobre: Ascensão do Nazismo



Recomendação: o melhor documentário sobre o Nazismo, assista após a leitura do texto.
O vídeo possui legenda disponível, pois o vídeo está em inglês.



Nossa relação com o passado se dá de diferentes formas e a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondidas com ações e idéias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto.


Nazismo:

Após a derrota na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Alemanha foi forçada a assinar o Tratado de Versalhes, em 1919. De acordo com seus termos, o país perdeu grande parte de seu território, além de sofrer fortes restrições no campo militar. Foi proibida de desenvolver uma indústria bélica, de exigir o serviço militar obrigatório e de possuir um exército superior a cem mil homens. Para piorar, deveria pagar aos aliados uma vultosa indenização pelos danos provocados pelo conflito.

O Tratado de Versalhes foi considerado humilhante pelos alemães e vigorou sobre um país arrasado e caótico, tanto no aspecto político quanto no econômico. O período de crise estendeu-se de 1919 a 1933. Nesse panorama conturbado, o nazismo surgiu e se fortaleceu. Aos poucos, chegou ao governo do país, impondo-lhe uma ditadura baseada no militarismo e no terror.


Uma república desastrosa

Diante da eminente derrota para os aliados, na Primeira Guerra, o imperador alemão, Guilherme 2º, abdicou ao trono no final de 1918. Em 9 de novembro, foi proclamada a República na Alemanha. Estabeleceu-se um governo provisório, liderado pelo Partido Social-Democrata, que assinou a paz com as outras nações e convocou eleições para uma Assembleia Nacional Constituinte.

Entretanto, chefiados por Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, os comunistas alemães viam na crise uma oportunidade de tomar o poder, por meio de uma rebelião. Porém, o governo e as forças armadas acabaram sufocando o levante, cujos líderes foram mortos. Nem por isso, o governo republicano deixou de enfrentar uma oposição de esquerda e de direita, na medida em que era incapaz de lidar com a precária economia alemã, que sofria uma terrível escalada hiperinflacionária.

A sociedade alemã empobrecia cada vez mais. Isso apenas fazia aumentar a tensão social e política, já muito grande. Em novembro de 1923, o marco alemão estava tão desvalorizado, que um único dólar equivalia a 4 bilhões e 200 milhões de marcos.


Ilusões demagógicas de Hitler

Entre 1924 e 1929 as ideias de Hitler não encontraram eco na sociedade alemã. O nacional-socialismo só viria a obter respaldo popular após o advento da grande depressão mundial em 1929. Então, a já combalida economia da Alemanha entrou em colapso, com a falência de milhares de empresas, o que elevou para 6 milhões o número de desempregados.

O desespero gerado pela miséria e a incerteza quanto ao futuro, a facilidade humana de acreditar na demagogia e nas soluções autoritárias, a necessidade de resgatar a autoestima nacional depois das humilhações do Tratado de Versalhes foram alguns dos fatores que fizeram da Alemanha um terreno fértil a ser semeado pelos nazistas. O discurso de um líder carismático como Adolf Hitler oferecia segurança e a perspectiva de melhores dias, com promessas e ilusões demagógicas.

Além da classe média, dos camponeses e do operariado em desespero, as Forças Armadas também se identificavam com as posições nacionalistas de Hitler. Os grandes capitalistas alemães, por sua vez, acharam conveniente financiar os nazistas, que aparentavam protegê-los da ameaça comunista. Assim, de 1930 a 1932, o número de deputados do Partido Nazista no Parlamento alemão passou de 170 para 230.


Adolf Hitler e o início do 3º Reich

No Parlamento, o próprio Hitler que se mostrou competente no plano das negociações políticas. Desse modo, a 30 de janeiro de 1933, o líder nacional-socialista foi nomeado Chanceler, ou Primeiro-Ministro, o principal cargo executivo da República alemã. Popularmente, já era chamado de "Führer" (condutor). 
Tinha início o que os nazistas chamavam de III Reich (Terceiro Império), designação que se refere ao Sacro Império Germânico, da Idade Média, e ao Segundo Império, que se estendeu da Unificação dos Estados germânicos, em 1871, à República, em 1918.

Ideologicamente, Hitler se apropriou de ideias nacionalistas já em voga na Alemanha, radicalizando-as. Defendia a necessidade de unidade nacional, garantida por um Estado governado por um partido único, o Nazista, do qual ele era o líder supremo. Identificado com a própria nação, Hitler passou a ser cultuado como um super-homem pela imensa maioria do povo alemão.


Superioridade racial da raça ariana

O nazismo proclamava também a "superioridade biológica da raça ariana" (a que pertenceria o povo alemão) e, consequentemente, a necessidade de dominar as "raças inferiores". Entre estes, colocavam-se os judeus, os eslavos, os ciganos e os negros. Também era necessário extinguir os considerados "doentes incuráveis": homossexuais, epiléticos, esquizofrênicos, retardados, alcoólatras, etc. Com a ascensão de Hitler ao poder, a ideologia nazista passou a influenciar também a ciência do país, que se dedicou a inventar teorias supostamente biológicas para o racismo e o anti-semitismo.


O Que é Anti-Semitismo?

O Anti-semitismo é o ódio ou aversão aos judeus, sua religião ou seus costumes. Embora o termo tenha surgido na Alemanha, em 1879, em um livro escrito por Wilhelm Marr, o anti-semitismo é muito antigo. 

Os cristão inicialmente acusaram os judeus de deicídio, pela morte de Jesus. Quando essa acusação caiu em desuso, foi substituída por outra: a de que os judeus sabiam que Jesus era o Messias, mas se recusaram a reconhecê-lo. Na época mais cruel da Inquisição, os judeus que se negavam a repudiar sua religião eram presos, torturados e muitas vezes mortos. O simples fato de alguém tomar banho todos os sábados podia ser considerado judaísmo e, portanto, levar aos horrores da Inquisição.

Escritores como o russo Nicolai Gógol e o inglês Charles Dickens retratavam o judeu como um ser mesquinho e repelente, o que mostrava bem como o anti-semitismo estava difundido na sociedade européia muito antes do nazismo.

Até mesmo filósofos como Hegel contribuíram para a idéia de que os judeus eram responsáveis pelos males da Alemanha.

Outro pensador, Joseph Arthur de Gobineau teorizou que os judeus seriam inferiores aos arianos, mortal e fisicamente. Esse pensamento seria a base da ideologia nazista, uma ideologia centrada no ódio a uma raça.


A conquista do "espaço vital"

Com fundamento nesses princípios, o propósito nazista era construir um império ariano, puro e forte, centralizado em torno de Hitler. O passo decisivo para esse projeto se tornar realidade seria a expansão territorial e a integração de todas as comunidades germânicas da Europa num "espaço vital" único. Além da própria Alemanha, isso incluiria a Áustria, a Tchecoslováquia, a Prússia (oeste da Polônia) e a Ucrânia.


Sturmabteilungen (SA) e Schutzstafell (SS)

Mas a vitória do nazismo não se deveu exclusivamente ao trabalho ideológico, Hitler também empregou a força para conquistar a Alemanha. Nesse ponto manifesta-se o caráter essencialmente militarista do nacional-socialismo que, desde o início, contou com a participação de organizações paramilitares próprias.

Para começar, foram criadas as SA ("Sturmapteilungen"), ou Divisões de Assalto, uma espécie de milícia particular nazista. Composta por desempregados, ex-militares, desajustados de qualquer espécie e até criminosos comuns, espalhavam o terror junto aos inimigos de Hitler, por meio da surra, da tortura e do assassinato. O grupo quase saiu do controle dos líderes e precisou ser transformado numa nova instituição a SS (Schutzstafell), ou Tropas de Proteção, um grupo de elite que contava com homens selecionados e disciplinados.

A partir de 1929, sob o comando de Heinrich Himmler, a SS cresceu e chegou a contar com um exército próprio, a Waffen SS (SS Armada), independente do Exército alemão. Além disso, também absorveu a Gestapo, a polícia secreta nazista, em 1939, juntamente com a qual comandaria os campos de concentração e extermínio nos países ocupados.


Holocausto

Recomendação: assista ao vídeo após a leitura completa do texto.
O vídeo foi postado no youtube em 2009.

Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem o processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha.

Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos.

É importante lembrar que outros grupos sociais também foram perseguidos pelo regime nazista, por isso, foram levados aos campos de concentração. Os homossexuais, opositores políticos de Hitler, doentes mentais, pacifistas, eslavos e grupos religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová, também sofreram com os horrores do Holocausto. Dessa forma, podemos evidenciar que o holocausto estendeu suas forças sobre todos aqueles grupos étnicos, sociais e religiosos que eram considerados uma ameaça ao governo de Adolf Hitler.

Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães.


p.s1: Esse texto foi retirado de outros blogs os quais colocarei o link, para quem quiser entrar e saber mais.

p.s2: Escrevi esse post após assistir ao documentário "Arquitetura Da Destruição"... Considerado um dos melhores documentários sobre o Nazismo.

p.s3: Apreciem o texto e comentem :)

Bibliografias e textos os quais consultei:

Blog: Tudo Sobre Hitler e Nazismo

Site de Leitura Complementar: Wikipédia

Fonte Primária (Texto Base): UOL EDUCAÇÃO

Site: Brasil Escola

Um pouco sobre: Literatura

Literatura é a forma de arte que usa a palavra para produzir trabalhos em prosa ou verso. É a forma que os escritores utilizam para transmitir no texto sua visão da realidade, usando da emoção e artifícios próprios dessa arte.

“Uma coisa é escrever como poeta, outra como historiador: o poeta pode contar ou cantar coisas, não como foram mas como deveriam ter sido, enquanto o historiador deve relatá-las não como deveriam ter sido, mas como foram, sem acrescentar ou subtrair da verdade o que quer que seja”. (Miguel de Cervantes – Dom Quixote de La Mancha)

A forma de escrever um texto não possui muitas regras fixas, o autor manipula as palavras para atingir determinado efeito, passar uma ideia, sensação ou sentimento e assim explorar a intelectualidade dos leitores, que podem dar interpretações diferentes, de acordo com sua formação cultural e vivência.

O escritor, quanto ao conteúdo e estrutura, pode variar o gênero. A maioria dos estudiosos classifica a literatura em três gêneros literários, que por sua vez subdividem-se conforme o teor.

LÍRICO

A palavra lírico vem do grego “lira”, instrumento musical de cordas muito usado em tempos antigos. O poeta contava ou cantava suas obras ao som desse instrumento.
Neste tipo de gênero impera a subjetividade de um “eu” que prefere como temas o amor (principalmente), Deus, a natureza, a dor etc. A esfera que o lírico procura atingir é a emocional, inclusive no leitor.
Este gênero manifesta-se principalmente por meio da poesia. Os poemas subdividem-se, quanto ao conteúdo e estrutura, em:

Ode: poesia de exaltação;
Elegia: poesia que fala de fatos tristes;
Idílio: poemas sobre temas pastoris;
Sátira: poesia que ridiculariza características do comportamento;
Soneto: composição de 14 versos distribuídos em 2 quartetos e 2 tercetos, rica em métrica;

DRAMÁTICO

O gênero consiste em encenação de um texto, escrito em prosa ou verso, em que acontecimentos, comportamentos e/ou conflitos são expostos pelas personagens (atores) ao público, para que este reflita. Os atores representam pessoas comuns ou heróis e seus feitos.
O gênero dramático subdivide-se em:

Tragédia: descreve ações humanas que geram terror, medo ou piedade, levando o espectador a refletir sobre seus próprios atos;
Comédia: é um texto crítico que leva o público a rir pelo ridículo das ações cometidas pelo homem na sociedade;
Farsa: menor que a comédia, em extensão e número de atores, mas muito semelhante no teor.
Auto: texto também pequeno, mas de cunho religioso, em que os atores representam entidades simbólicas (a hipocrisia, a virtude, a avareza etc.) e exaltam os valores religiosos

ÉPICO

É constituído por obras em prosa ou verso (a imensa maioria, em prosa), em que o autor narra fatos heroicos, históricos ou os fatos da vida de uma ou mais personagens. O núcleo do gênero épico, portanto, é o acontecimento. Neste gênero as personagens estão em local e tempo determinados. A narrativa, o contar uma história ou fato, é elemento essencial desse gênero. Subdivide-se em:

Romance: texto dotado de complexidade e trama com conflito central, mas que pode ter foco em outros; sua trama desenvolve-se segundo a ênfase dada pelo autor: policial, aventura, de comportamento psicológico ou social etc.
Novela: narrativa mais curta, centrada ou seriada em um foco apenas.
Conto: narrativa ainda mais breve que a novela, porém, não seriada e também com apenas um foco.

Bibliografia recomendada:

CÂNDIDO, Antônio. Formação da Literatura Brasileira. São Paulo: Martins, 1964.

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